Als das Kind Kind war, / ging es mit hängenden Armen, / wollte der Bach sei ein Fluß, / der Fluß sei ein Strom, / und diese Pfütze das Meer. // Als das Kind Kind war, / wußte es nicht, / daß es Kind war, / alles war ihm beseelt, / und alle Seelen waren eins. [...]
Não sei alemão. Não obstante, este poema de Peter Handke em voz-off, na cena da impressionante Staatsbibliothek, é dos momentos «mais belos» (ordem estética) do filme de Wenders. Por isso, amanhã de manhã para lá vou eu, com a fonética destra métrica na cabeça à procura de Damiel e Cassiel. Para o que der e vier. "
" ao fim de uns dias,
a neve continua a cobrir a cidade com um manto branco e posso igualmente dizer que ainda não encontrei Damiel ou Cassiel. Nem na Staatsbibliothek, nem na estátua ao cimo da Siegessäule onde Wenders os filmou. No entanto, já vi uma ou outra mulher com a leveza & graça da trapezista Marion. Essa mesma figura misteriosa e solitária que foi a responsável por fazer um anjo recusar a dádiva divina, insípida e sentimentalmente distante da imortalidade. Uma ou outra, dizia eu, ou não fosse esta semana a Fashion Week Berlin. "